julho 28, 2009
hoje vi uma foto em movimento
como um sonho dormente
como uma imagem pouco transparente
como um rio em ténue corrente
vi minha mãe comigo em seu ventre
sem saber que morte carregava
porque alguns
nascem para realmente morrer ....
como se o vale da morte me abraça-se
abandono me trespassa
desprezo me asfixia
o teu amor me dilacera
negação da verdade
morte traída da única madre
como se mascara de teu ser se apoderara
e o mínimo calor tapara
de mim nem sombra ...
apenas triste e lenta negação
como quem vê e se quer cego
como um caixão e um prego
como vida a flutuar tentando encontrar o que vive a negar
cansaço que vence o velho cavaleiro
sem armadura de espada partida teima em lutar
ate que a morte o tende desvirtuar
morte veneno de sua amada .... não espada
porque essa bradava apenas para a alcançar...
julho 02, 2009
"Há dias em que me recuso a sentir, a viver...
e passo meramente a existir.
Há dias em que me limito a pensar, a racionalizar...
e faço por extinguir o medo que surge por te amar.
Aniquilando-o pela raiz.
E reconheço-me no meio daqueles, que por qualquer sua razão e
"que de limitada visão...
não tiram os olhos do chão...
nem movem o pensamento para o coração..." "
dias de solidão
aniquilam aquilo que surgiu do chão
pó se torna
levado pelo vento ... perde razão
e nem réstia
nem visão
tudo se perde
vivido em vão
nem lamento
apenas triste ardente
dormente solidão
e passo meramente a existir.
Há dias em que me limito a pensar, a racionalizar...
e faço por extinguir o medo que surge por te amar.
Aniquilando-o pela raiz.
E reconheço-me no meio daqueles, que por qualquer sua razão e
"que de limitada visão...
não tiram os olhos do chão...
nem movem o pensamento para o coração..." "
dias de solidão
aniquilam aquilo que surgiu do chão
pó se torna
levado pelo vento ... perde razão
e nem réstia
nem visão
tudo se perde
vivido em vão
nem lamento
apenas triste ardente
dormente solidão
distorcido
distorcido ...
desde o inicio
distorcido ...
não irei voltar
qual forma normal
sigo na paranormalidade do anormal
não me viro para traz
não retiro o que digo
não devolvo o que retiro
simplesmente sinto
sinceramente digo
presencialmente aqui ...
tudo o que preciso teu coração
mas apenas dedos não me guiam
distorção dessincronizada melodia não produz
por mais que grite sozinho não canto
lentamente sofrimento da cola me retira
adeus á vida sem encanto
quando toque não era preciso ... cantava num olhar
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