abril 18, 2008

revolta


posso ser a corrente dominante...
morrer e renascer...
na irreverente torrente
do meu ser ...

morro e vivo enquanto sobrevives...
destro-te sem veres...
faço-te reviver sem teres...
o simples prazer de morreres...

disseste que era a parte morta da geração...
mas aqui me vez odiando e sem coração...
maquina sem memorias...
apenas com mil historias...
de momentos mórbidos
e instantes dor inglória
sem receios nem medos apenas ódio
e poucos segredos...

como incrédulo vez ...
aqui estou...
respirando forte demais para quem ainda a dias desapareceu ...
morreu reinventou e renasceu...
neste espelho me vez e não te revês...
apenas saberás ...
que aqui acabares...
e no meu mundo não mais reinaras ...

aqui é o começo do teu fim e o principio do meu inicio

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