agosto 25, 2009

life without parachutes


Quando por breves momentos
esqueço que me odeias
ainda me sinto levemente feliz









(não mais a irradiar ...apenas escrevendo)

nao (te)me) quero


não quero te amar
não quero amar te amar
não quero amar amar-te

quero te perder amando
quero te perder amando te amar

quero te ver partir não me amando
quero te ver partir não me amando, amando te amar...

para que não tenha de me amar, ate desejo ... te odiar ...

homem num fio


suspenso num fio
vivo
pendurado vejo o mundo
ao contrario...
onde amor separa
e ódio une...

onde o mendigo prospera
e o rico suplica por sentimento

onde respiro agua
e bebo ar...

onde minha alma
não tem lugar



(imagem do filme man on wire)

comboio desconhecido


e quando a vida
nos apresenta um final
onde reticencias surgem
onde nem um beijo da menina tímida
se torna real ...

quando o dia
se evapora
sombra se enamora
de um negro guerreiro
sem espada
sem brasão
sem alma nem coração

uma desconhecida num comboio
nos mostra que afinal
mundo confuso
mentiroso
obtuso
existe esperança
em azuis olhos
que por de traz
de escolhos
se escondem
esconderam
esconderão

pois vela sem pavio
ardera por um fio
ate que o calor seja frio
e um arrepio me mate afinal

obrigado desconhecida





sinceramente obrigado... beijo e ate um comboio... no final